• Conheça nosso jeito de fazer contabilidade

    Somos uma empresa do setor contábil presente no mercado a mais de 30 anos. A tecnologia nos oferece suporte para automatizar burocracias, simplificar processos repetitivos, aumentando desta forma a produtividade.
    A STS Contabilidade possui uma equipe de Colaboradores com experiência e competência, estando apta a atender empresas de qualquer porte, com a qualidade e excelência necessária para transformar em realidade seu projeto de negócios.

    Entenda como fazemos...

Notícia

Ação consciente: Facebook e Instagram vão fiscalizar fake news

Duas das mais populares redes sociais do país deixarão mais claro quando foto ou vídeo tiver conteúdo considerado falso por agência de checagem de fatos em seus posts e stories

Uma péssima notícia aos mentirosos digitais: as duas maiores redes sociais do Brasil e do mundo, Facebook e Instagram, vão sinalizar quando fotos e notícias forem consideradas falsas em seus feeds ou nos stories. Se a imagem ou o vídeo tiver conteúdo considerado “fake” por uma agência independente de checagem de fatos, será borrado e terá o aviso de que a informação não procede. E mais: aqueles que tentarem publicar esse tipo de conteúdo receberão um aviso de que se trata de “fake news”, com links para saber mais a respeito. As novas medidas foram anunciadas nesta semana, antes do início oficial da corrida presidencial nos Estados Unidos, em 2020.

De acordo com ambas as redes sociais, durante o mês de novembro, elas vão rotular com mais destaque o conteúdo “que tenha sido marcado como falso ou parcialmente falso por uma agência de checagem de fatos independente de parceira”, conforme destacou a companhia, em comunicado. O rótulo de “informação falsa” será mostrado por cima de fotos e vídeos, inclusive no Instagram Stories, e terá um link para a agência de checagem de fatos desmentindo a fake news. Além disso, se um usuário tentar publicar uma foto ou vídeo com informação falsa, ele será alertado com um novo pop-up. Haverá o link para a agência de checagem de notícias, e o aviso de que o post vai incluir um aviso dizendo que é falso. Será possível compartilhar o post mesmo assim.

Ainda não se sabe qual será o efeito prático dessas medidas. Nos últimos anos, o Facebook já havia tentado colocar um aviso em posts associados a notícias falsas, só que eles acabavam sendo mais compartilhados ainda mais. O carimbo da “mentira” seduzia ainda mais os usuários para fake news, aumentando o engajamento e a audiência.

Num primeiro momento, o Facebook não vai checar todos os fatos de anúncios políticos, nem vai removê-los da plataforma. A decisão é do próprio CEO, Mark Zuckerberg, que defendeu a livre publicação de conteúdo em sua plataforma. No entanto, sabe-se que muitas empresas têm reduzido suas cotas publicitárias em redes sociais e páginas que são proliferadoras de notícias falsas.

O problema é que checar notícia custa caro e leva tempo. Enquanto não puder acabar com elas, o Facebook vai reduzir temporariamente a distribuição de posts que tiverem sinais de conteúdo falso, enquanto a verificação for feita para checar os fatos. Segundo o Facebook, isso vai ocorrer em muitos países, incluindo nos Estados Unidos. Notícias comprovadamente falsas têm distribuição reduzida no feed de notícias do Facebook, e são removidas da aba Explorar e das hashtags no Instagram. As duas redes sociais também diminuem o alcance de contas que publicam desinformação repetidamente.

Na esfera política, o Facebook vai alertar quando uma notícia vier de uma “organização totalmente ou parcialmente controlada pelo governo de um país”. A definição foi criada com a contribuição de mais de 40 especialistas, e permitiu criar uma lista chamada “mídia controlada por Estado”.

No início de 2020, o aviso deve aparecer também no Instagram. Para a companhia, isso parece ser uma questão de segurança nacional. Estudo divulgado pelo Senado dos Estados Unidos encontrou evidências de interferência eleitoral vinda da Rússia, por meio do Facebook, Instagram, YouTube, Twitter e Tumblr. Isso teria sido feito pela IRA, que tem ligações com o governo de Vladimir Putin.